terça-feira, 30 de novembro de 2010

Eu chego no horário, pô.

Odeio me atrasar. Geralmente quando eu me atraso eu sempre me ferro, tipo na sexta feira que rolou o Youpix, eu sai de casa pra encontrar o pessoal 18hrs e cheguei às 19hrs e tive que descer a Augusta até a Av. Europa sozinha. Não que tenha sido ruim, eu adoro andar sozinha, em silêncio, eu e meus pensamentos, mas é legal andar em galera, principalmente quando é uma distância longa assim.

Fato é que eu faço as coisas no meu tempo. Pode demorar muito, ou nada, mas eu calculo exatamente quanto tempo eu vou precisar pra estar pronta, linda e cheirosa na hora certa. Aprendi isso com meu pai e, por mais que meu namorado diga o contrário, eu me cobro pontualidade até demais.

Pode parecer individualismo, mas eu gosto de controlar meu tempo, gosto de colocar o relógio pra despertar, enrolar um pouco na cama, tomar banho pra terminar de acordar e, aí sim, me preocupar com todo o resto. Funciona pra mim assim há uns bons anos, não vou mudar isso agora. Não entendo esse imediatismo também, tem tanta gente que se atrasa horrores e, opa, tá tudo bem. Eu tive um chefe que sempre atrasava pelo menos meia hora - ele era um amor de pessoa, mas nada pontual - e, por mais que eu brigasse com ele, esse era o hábito dele e pronto.

É claro que eu prefiro deixar tudo pronto antes, mas se bate a preguiça e eu sei exatamente o que fazer, não acho que eu precise correr pra deixar tudo pronto porque oh meu Deus vamos chegar atrasados e se chegarmos atrasados vamos morrer. Cara, eu queria chegar atrasado no dia da minha execução, sabe?

Não sei se é culpa do imediatismo dos outros ou da minha calmaria por ter sido criada num lugar e ambiente bem mais calmos (fora os gritos do meu pai pra ir logo), mas tudo que eu não quero é pressão em cima do que eu faço ou deixo de fazer na hora que eu faço ou deixo de fazer.

Não lembro onde li isso, mas "o relógio, além de te mostrar as horas, te escraviza" e prefiro acreditar que muitas pessoas, principalmente aqui em São Paulo, são tão agarradas ao relógio que perdem tanto tempo preocupadas com a hora que nem vêem a hora passar de verdade.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O Monstro

EU não sei quando eu passei a me olhar no espelho e não me reconhecer mais. Eu não tinha ódio nenhum dentro de mim, não guardava mágoa de nada, não ficava com raiva por qualquer coisinha, eu sempre quis bancar a malvadona, mas eu sou uma manteiga derretida, uma coração mole... Mas acho que de tanto acreditar que eu não fosse tão boa assim, acho que me tornei uma pessoa amarga, fria, infeliz... Eu não queria, mas eu me tornei uma pessoa assim, uma pessoa que não fica feliz com nada, gananciosa, avarenta... Acho que de todos os pecados capitais, o único que não cometo é o Orgulho. Não me orgulho de mim, nem de nada que eu possa fazer, nem do que sou e nem do que eu posso ser e, é complicado perceber isso, sem orgulho próprio você fica sem muito amor próprio também...

Não sei quando foi a última vez que fiquei sozinha, mas de verdade, sem ninguém pra me encher o saco. Desde os meus 16 anos eu fico emendando um "amor" no outro, procurando sempre neles alguma coisa que eu não tenho... No Rafael era a verdade, no Vicente a aventura, no Alexandre era a simplicidade, no Pedro era a capacidade, no Vinicius era a força, no Leandro era o conforto, no Zé Paulo era o sossego e, agora, no "Internético" é a força de vontade. Nunca procurei amor. Nunca me deixei ser conquistada, eu sempre conquistei, ficava no pé até conseguir o que eu queria de cada um deles, sugando... Quando eu me tornei esse monstro? Quando foi que eu nem reparei? E o pior é perceber que eu fui tão infantil, otária, que eu magoei todos esses caras quando eles não me eram mais necessários, quando eles pararam de alimentar meu ego...

Eu não quero mais ser esse horror. Eu quero tentar deixar de ser monstro, de ser ruim, de guardar mágoa, de sentir ódio, de ter raiva por coisa pequena, de deixar todo mundo que está perto de mim pra baixo. Quando foi que eu passei a sentir inveja? Quando foi que eu passei a não me importar? Eu não sei dizer o ponto exato, mas eu já ferrei com muita coisa até agora, já acabei com amizades incríveis, com caras incríveis, com a minha família e com os meus amigos por coisas tão mundanas, tão pequenas, que só dizem respeito a mim e que eu coloco eles no meio.

Eu quero deixar de ser esse monstro, mas eu primeiro preciso arrebentar minhas amarras. Eu preciso ter iniciativa, preciso mudar, preciso começar tudo de novo. Eu sei que eu já perdi muito tempo, eu sei que não é a primeira vez, mas eu quero deixar de ser um monstro, pra me tornar o que eu sempre deveria ter sido: uma pessoa boa, porque, lá no fundo eu sei, que tenho muito disso dentro de mim.

Eu, Harry Potter e pequenas lições sobre o amor

Quando eu tinha uns 11 anos tive meu primeiro contato com um livro do Harry Potter. Foi uma menina que me emprestou, ela me via batendo a cabeça lendo Machado de Assis - que, convenhamos, é bem difícil pra uma criança - e achou que talvez eu fosse gostar. Como a literatura era bem mais leve e com termos que eram fáceis de entender, devorei os dois primeiros livros em uma semana.

Eu também já fui pequenininha assim...


Harry Potter não é a história de um menino humano que vira bruxo e coisas extraordinárias acontecem. Isso é o que as pessoas que nunca leram devem achar de que se trata. Harry Potter é muito mais confuso e complexo, por isso que ler na minha pré e durante a adolescência, percebi um monte de coisas.

Quando Harry era novinho e Hagrid apareceu pra levar ele pra Hogwarts, um mundo de descobertas desdobrou-se a sua frente. Um menino que era desprezado pelos tios, de repente, tinha um propósito. O que no começo era curiosidade infantil, aos poucos, se transformou em arrogância e, no final, em sabedoria. Ver Harry crescer e crescer junto com ele, compartilhando experiências simples ou o simples desejo de uma "aventura". Eu lia um capítulo antes de dormir e sonhava que estava lá, junto com ele e hoje vejo que não era só pela fantasia, era também pela amizade. Eu não sei ter amigos, até hoje... Confesso que tudo que eu mais queria era parar com essa mania de afastar as pessoas de mim ou de sumir por tempo indeterminado. Foi com os livros de Harry Potter, principalmente com o último, que por acaso só li recentemente, que percebi que as coisas "são" o valor que damos para elas. Se damos muito valor, elas serão valiosas, por isso é importante dar valor apenas ao que realmente importa. Liberdade é triste se não temos com quem compartilhar, certo?

Demorei pra ler o último livro. Confesso que não queria ver o final da história. Não queria que fosse bom, que fosse ruim... No final, eu vi que era necessário terminar de ler, porque tudo na vida tem um final - inclusive a própria vida - e que, apesar de tudo, pode ser um final feliz.

Eu tive um Severo Snape, era minha professora Regiane, mãe do meu amigo Júnior. Ela pegava muito no meu pé, gritava na sala que eu era uma libertina (e eu nem sabia o que era isso), que eu deveria ter respeito por ela e pelos meus colegas ao tentar sempre impor meus argumentos... Na verdade, ela me ensinou a argumentar, antes eu queria que todo mundo pensasse como eu e no final ela me ensinou que eu tenho que ouvir os outros argumentos e mesmo que eu não concorde, tudo bem, porque a sociedade é feita de diversidade. Alguns anos depois, quando eu já não tinha contato com ela, estudei com o Júnior, ele comentou com ela que estudava comigo e ela confessou que nunca tinha tido uma aluna tão boa, que eu deveria estudar pra ser Juíza. Quisera eu ter seguido o conselho dela - já estaria formada em Direito... Mas, assim como nos livros de Harry em que ele tenta, tenta, tenta, mas não pode voltar no tempo pra salvar seus pais, agora já é tarde demais pra eu salvar uma carreira promissora - o que não me impede de pensar numa nova carreira, certo?

Rony e Hermione são meu sonho dourado. Como falei, não sei ter amigos, mas gostaria de ter por perto alguém que ouvisse tudo, que soubesse toda a verdade, que me perdoasse mesmo sabendo da quantidade de erros que eu cometi e, claro, que me salvassem de algumas encrencas. Talvez eu nunca tenha amigos assim, talvez eu tenha e não saiba ou não perceba...

A verdade é que foi bom terminar de ler o último livro, mesmo que tão tarde, porque agora, de uma vez por todas, eu aprendi que a vida é muito melhor se tivermos pra onde fugir, quem abraçar e tomarmos as decisões certas quando for a hora...

... confesso que ainda estou com medo de ir ver o último filme, eu realmente não quero que eles acabem!

Sei que o texto ficou bagunçado mas não sei escrever tudo certinho, com começo resuminho, meio explicadinho e final conclusivinho.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Companhia Teatral Olhos de Dentro apresenta Shakespeare Eterno

Eu adoro Shakespeare desde que li "Sonhos de Uma Noite de Verão". Ao contrário de todo mundo que lê Shakespeare, eu não comecei por Romeu e Julieta, ao contrário, como sabia que era a mais famosa obra deixei por último. Já fiquei confusa como Hamlet, já ri muito com A Megera Domada e chorei copiosamente com Rei Lear, ou seja, Shakespeare consegue aguçar cada um dos seus sentidos, te faz sentir com a alma e é isso que torna a leitura e as interpretações de suas peças ainda mais intrigantes. Ao meu ver, assim como Elvis, Shakespeare também não morreu, ele vive em cada singelo sinal de amor que só ele conseguia descrever.

Posto que Shakespeare aguça os sentidos e mexe com a sua alma, eis que recebo o release abaixo da Companhia Teatral Olhos de Dentro. Pessoas com seus sentidos mais aguçados, especiais, portadores de Sindrome de Down e de deficiência visual e auditiva vão mostrar no palco que Shakespeare não só vive, como pode tocar o coração de qualquer pessoa, assim como eles tocarão o seu.

Estreia dia 25 de novembro no Teatro Ruth Escobar em São Paulo a peça “Shakespeare Eterno”, da Companhia Teatral Olhos de Dentro. O espetáculo apresenta cenas marcantes de textos de Shakespeare com uma linguagem contemporânea e tem em seu elenco, entre atores sem deficiência, cadeirantes, portadores de Síndrome de Down e portadores de deficiência visual e auditiva. Henrique Taubaté Lisboa está no papel de Shakespeare, que conduz a plateia em uma jornada através de suas obras.
O texto foi adaptado pelo premiado Carlos Meceni, que considera a peça um intensivo de Shakespeare por apresentar as cenas mais significativas de seus principais textos como A Megera Domada, Sonho de Uma Noite de Verão, Hamlet, Macbeth, Othelo, entre outros. A Filarmônica Jovem de São Bernardo do Campo, sob regência de Daniel César Martins, acompanha ao vivo o espetáculo. A direção é de Nina Mancin, atriz, diretora e pedagoga que coordena a Companhia Olhos de Dentro há nove anos.



Serviço
Shakespeare Eterno
Quinta-feira: 21h
Curta temporada – 25/11 até 16/12
Entrada Franca
Teatro Ruth Escobar
Rua dos Ingleses, 209
São Paulo – SP
(11) 3289-2358

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Metallica 2011

Fui eu no Votorama pra votar em qual show eu não posso perder em 2011 e, bom, agora é fato que eu não posso mesmo:


Então, fica a dica, não quer me ver surtando favor me dar ingressos pra ir ver o Metallica no Rock In Rio.

(Eu sou MUITO chata surtando, não queiram conhecer esse meu lado)

domingo, 21 de novembro de 2010

Sobre o show do Paul McCartney

Querido Paul,

Eu sempre te achei muito mais gato que os outros Beatles. Quando você resolveu que podia cantar, eu passei a te achar melhor que o Lennon. Eu acredito que você é você mesmo já que você tem a mesma fuça desde que ficou conhecido como um "menino de Liverpool". Você revolucionou a música junto com seus companheiros.

Eu acho você incrível e por isso você vai concordar comigo que farei um uso muito melhor do meu dinheiro se não for ao seu show, afinal, o seu show vai durar pouco e eu prefiro ter você ao meu lado pra sempre. Por esse motivo, vou usar meu dinheiro pra alguma coisa melhor, me alimentar por exemplo, e vou comprar um CD com as suas músicas, ok?

Espero que entenda.

Um beijo carinhoso.
Carol

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Calma, eu já volto...

Essa semana está "punk rock hard core", mas eu prometo que na semana que vem, se tudo der realmente certinho, volto a postar regularmente.

Sinto saudade, não pensem que fico despreocupada em ver o cantinho que abri com tanto carinho às traças assim, tão cedo.

Mas eu volto.

Eu sempre volto.

Prometo não virar andróide.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Original x Versão - #4

WOMANIZER

Original - Britney Spears


Versão - Franz Ferdinand


(Tem um monte de versão pra essa música, mas essa é imperdível!)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O ENEM, o orgulho e o descaso.

O ENEM é o trending topic nacional, só se falam nos erros e que vai ser cancelado e que ProUni o ano que vem ninguém sabe ninguém viu. Pois eu não estou aqui pra criticar o ENEM em si, nem pra tomar partido de um dos lados, eu vou falar o que eu penso e eu espero que vocês entendam.

Primeiro, um pouco da história do ENEM que eu achei na WIKIPÉDIA:
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma prova criada em 1998 pelo Ministério da Educação do Brasil que é utilizada como ferramenta para avaliar a qualidade geral do Ensino Médio no país. Posteriormente, o ENEM começou a ser utilizado como exame de acesso ao Ensino Superior em universidades públicas brasileiras através do SiSU (Sistema de Seleção Unificada). O Enem é o maior exame do Brasil, que conta com mais de 4,5 milhões de inscritos divididos em 1.698 cidades do país.
A prova também é feita por pessoas com interesse em ganhar pontos para o ProUni (Programa Universidade para Todos) e, a partir de 2009, além de servir como certificação de conclusão do Ensino Médio em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA), antigo supletivo, substituindo o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
Fica claro para todo bom entendedor que o ENEM é essencial para o país pois dá a oportunidade de formação, de acesso e também de estudo, visto que baseando-se nas notas do ENEM é possível avaliar a qualidade do ensino. O ENEM também não é uma prova difícil, boa parte dela dá-se da interpretação dos alunos... Lembro bem de ter ido no ano de 2005 (parece que foi ontem!) fazer o meu primeiro ENEM, nervosa, querendo morder o lápis e a caneta até eles se acabarem, unhas então não existiam desde a noite anterior, afinal eu poderia usar a minha nota do ENEM para entrar na tão sonhada faculdade (que eu acabei adiando por questões filosóficas, depois pessoais e ainda não fiz), era um mundo de oportunidades que começava ali, com aquela prova rosa que me foi entregue. Acertei 58 das 63 questões, mais de 70% da prova e na redação atingi a média de mais de 80%. Lembro que quando entreguei a nota para os meus pais, vi um sorriso de orgulho tão sincero, mas tão sincero, que eu me enchi de orgulho próprio também. 63 questões, 4 horas de prova, 3 rascunhos de redação e mais 5 folhas com fórmulas, contas e deduções. Isso era o ENEM quando eu o fiz e eu achava ótimo, achava que era o método definitivo.
Dizem que em time que se está ganhando, não se mexe...



A nota do ENEM virou objeto de desejo quando passou a "dar vaga" para universidade pública e, lógico, a prova teve que ficar mais difícil. Por algum motivo acharam que aumentar o número de perguntas ia fazer com que fosse mais complicado resolver. Aí resolveram que pra fazer a redação precisa de mais tempo, então vamos colocar mais um dia de provas. Ah, se é assim, vamos proibir que os alunos utilizem lápis (!) e borracha (!) e quem controla o tempo são os fiscais, que vão receber um treinamento.
Nada disso aconteceu. Os fiscais não foram capazes de barrar um crime, um jornalista de PE que entrou com um celular e vazou o tema da redação, talvez por falta de treinamento. Agora dizem que a prova não foi auditada, que tinha cartão resposta errado... Sobre as questões erradas eu nem falo, porque acontece mesmo, mas cartão resposta? Prova? A mesma gráfica que, no ano passado, deixou vazar a prova, esse ano pisou na bola de uma maneira muito pior, fora a falta de informações e o descaso para com os alunos.


O ENEM esse ano está servindo para testar a paciência dos alunos, dos pais e das instituições de ensino, tratando com descaso e não assumindo suas próprias falhas inclusive perante o Ministério Público. Uma ferramenta tão importante para o ensino brasileiro está sendo jogada no lixo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Irmãos, artistas e ídolos teen

EM 1998
Quando eu tinha 10 anos e estava na quarta série do ensino fundamental, minha amiguinha Camila levou um CD pra gente ouvir - todo mundo era meio fanático por Chiquititas na época - e era de uns meninos loirinhos cabeludos... Quem tinha mais ou menos a mesma idade que eu nos idos de 1998 lembra da febre que foi aquele primeiro CD do HANSON e sua música chiclete "Mmmbop", que todo mundo sabia cantar o refrão porque não tinha segredo e nem era em inglês. Os três são irmãos, Ike de 16 anos, Tay de 13 anos (e o favorito de 11 em cada 10 meninas incluindo a mim) e o fofo Zac de 11 anos, foram as primeiras paixões da minha vida e de todas as minhas amigas.(1)
Naquela época o Hanson era assim:

Eu já tinha bom gosto, olha que lindão o Tay!
Pouco tempo depois que comecei a ouvir o som do Hanson, me interessei por outros tipos de músicas, então foi uma coisa bem passageira e rápida, mas que dá saudade.
Hoje o Hanson é assim ó:

Tay, eu sabia que você ia ficar fofo pra sempre! SEU LINDO
EM 2010
Hoje em dia as meninas não estão desamparadas de suspiros pré adolescentes... Além dos solos Miley Cyrus e Justin Bieber, tem três irmãos que são artistas e ídolos teen - o JONAS BROTHERS é muito parecido com o Hanson em alguns aspectos: eles fazem as meninas suspirarem pelos cantos, colecionarem pôsters, wallpapers, adesivos, álbum de figurinhas e ainda ficarem ligadinhas na TV já que eles tem uma série e os filmes Camp Rock. Eu não tenho mais idade pra escutar Jonas Brothers, não sei se tem meninas na minha idade que ouvem e nem julgo, eu só acho que eu passei da fase "teen" em que eles se encontram, mas como fã assumida do Hanson, que foi crescendo e amadurecendo as músicas, creio que o Jonas Brothers fará algo parecido, não focando sempre no público adolescente - até porque nem eles serão adolescentes pra sempre - e vão amadurecer e serão mais pra frente os ídolos de muitas mulheres, que lembram com carinho da época mais gostosa e mais confusa da vida: a passagem para a vida adulta... Agora, me desculpem as fãs de Jonas Brothers, os irmãos do Hanson eram muito mais bonitos héin? (Brincadeira, são todos lindos!)
Aposto que o Kevin mais velho será o mais bonito.

(1) Não sei se todos os pais e educadores concordam comigo, mas essa paixão pelo ídolo, se moderada, é bastante saudável, lembro de trocarmos postêrs, papéis de carta e adesivos do Hanson no recreio, de ficar suspirando pelos meninos, de ouvir as mesmas músicas 397 vezes por dia e deixar que os três entrassem nos nossos sonhos - o que rendia noites bem tranquilas sem pesadelos. Pelo menos para mim essa parte gostosa de ter o "amor platônico" pelos ídolos foi muito bem aproveitada e me ensinou muita coisa, inclusive sobre relacionamentos, isso sem contar que despertava o meu interesse para questões mais polêmicas que eram tratadas nas músicas, como o primeiro beijo e, assim, abriu-se a porta para um mundo novo, a mudança da infância para a adolescência, as descobertas e, mais uma vez nas letras das músicas, a paciência para que essa passagem não fosse uma experiência traumática. Claro que não é nada saudável quando esse amor platônico vira uma obsessão - por isso mesmo eles devem ser acompanhados de perto pelos pais e servem para que as meninas aprendam a ter limites na paixão, que alguns sentimentos são absurdos hoje, mas amanhã ou depois vão embora - amar um ídolo, na minha opinião, é acima de tudo aprender que existem diversas formas de amor e que nem todas elas são palpáveis, algumas ficam só na cabeça e é por isso que elas são tão boas, porque quando você cresce, se apaixona e a paixão passa a ser um relacionamento as coisas podem complicar e esses amores da cabeça da gente nunca mudam, eles sempre vão ser simples e gostosos de aproveitar. Muitas adolescentes "matam e morrem" pelos seus ídolos, quando chega aos extremos esse amor saudável passa a ser um problema, por isso a atenção dos pais é tão importante, é imprescindível deixar claro que por mais amor que elas tenham, não vai conseguir efetivamente o mesmo amor de volta e que tudo que elas podem esperar é o carinho de ídolo para fã e nada mais. Não é difícil, as meninas de hoje são muito mais inteligentes do que eu era com a idade elas ;-)

P.S.: ainda ouço muito uma música do Hanson que chama "Save Me", tocou em uma novela e minha prima Larissa adorava. Quem puder (e quiser) ouça Mmmbop e Save Me, por mais que não tenham muitos anos de diferença elas mostram a evolução musical dos irmãos. Ei, podem me zoar por gostar de Hanson, eu não ligo... Você gostava de Molejão e Só Pra Contrariar que eu sei, pelo menos Hanson mantém (um pouco da) minha dignidade hahahaha!

P.S.2: até pensei em falar de KLB, mas eles não fizeram parte da minha vida e sei que por mais que tenham arrancado suspiros de muitas meninas, não os vejo como super-ídolos-teen, a verdade é que eu acho que a carreira deles foi muito rápida... Se fosse para falar sobre irmãos artistas e ídolos no Brasil, eu poderia citar Sandy & Júnior, mas aí sairia da linha de trio. ;-)

sábado, 6 de novembro de 2010

Teleton 2010 - Como doar?

O Teleton está em sua 13ª edição, a meta neste ano é atingir o número de 20 Milhões de Reais para construir uma nova unidade de tratamento em uma cidade que será revelada apenas ao final desta edição - Surpresa, oba!!!
A AACD é a Associação de Assistência à Criança Deficiente, em 60 anos a associação atendeu 15 milhões de crianças, jovens e adultos.

Para doar $5 reais, ligue para 0500 12345 05
Para doar $10 reais, ligue para 0500 12345 10
Para doar $30 reais ou mais, ligue para 0800 775 2010
Acesse www.teleton.org.br e doe qualquer valor
Quem doar $60 reais ganha um mascote do Teleton (Tonzinho OU Nina).
Se doar $100 reais, leva os dois!


Entre em contato com o Teleton para maiores informações e doações!

FACEBOOK http://www.facebook.com/pages/Teleton-Brasil/149370795104330#!/pages/Teleton-Brasil/149370795104330

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YOUTUBE www.youtube.com/teletonoficial

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Não entendo...

...porque de tamanha ignorância nessa eleição.

Independente de quem ganhou, o que você ganha xingando paulista, nordestino ou o raio que o parta? Você não ganha absolutamente nada! Você vai continuar levantando cedo na véspera de feriado porque é ponto facultativo, vai enfrentar fila no banco e na lotérica no quinto dia útil, vai xingar a operadora de cartão porque não aumentam seu limite, vai gritar com o animal que fica na porta do metrô, vai descer 11 andares de escada porque o elevador tá demorando e você tá atrasado, vai cantar sozinho no trânsito só pra desopilar porque o mundo está te cansando, você ainda vai chegar em casa e a louça estará te esperando, você olha a geladeira e não encontra muita coisa porque esqueceu de passar no mercado, você vai continuar passando mais horas no ônibus do que almoçando, você ainda vai querer chegar em casa e ver um sorriso, ainda vai tentar arruamr tempo pros amigos no final de semana, ainda vai sonhar e vai constatar que algumas coisas bobas simplesmente não valem a pena...

A sua vida, eleitor, não muda nada.