quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

E o troféu vergonha alheia de 2010 vai para...

...a querida Tulla Luana.

Se por um lado eu acho certíssimo essa criatura reclamar de tudo e de todos no youtube - e tem que reclamar mesmo, tem que falar um monte. Procon não deu certo? Coloque a boca no trombone.

Minha birra com ela é outra.

Não adianta usar uma doença grave - como a esquizofrênia - como muleta. Se o negócio no jogo deu errado? Ah, é porque eu sou doente. As pessoas encheram o saco dela no Orkut e no Twitter? Ah, é porque eu sou doente. Não, querida, todo mundo tá cagando e andando pra sua doença, estão tirando sarro da sua atitude diante de encarar comentários negativos e usar a doença para poder xingar pessoas (como fez com a @rosana) e falar que você é assim por causa do mundo injusto em que vivemos, mentira, você é assim porque você quer, se você é doente precisa de tratamento, preciso dos seus amigos e, principalmente, não precisa de todo o stress que uma "polêmica" na internet pode lhe causar.
Fiquei feliz por ter parado de xingar todo mundo e de reclamar das pessoas - a internet é um importante canal de relacionamento com o consumidor e a sua iniciativa vai levar a muitas outras legais, foque nisso aí e esqueça os babacas, porque eles sempre estarão em todos os lugares.




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Em 2010 eu quis matar...

...TODO MUNDO!

E não há justificativa, só o stress do dia-a-dia, as pequenas coisinhas que me incomodam, a minha chatice e a vergonha alheia que muita gente no mundo tem o desprazer de me dar.

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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A água e eu

O corpo humano precisa de 2 litros de água por dia pra funcionar direitinho.
Eu tomo uns 3 litros ou mais.

Eu adoro água, seja pra beber, pra tomar banho ou pra nadar. Bebo muita água todos os dias porque quero que os meus rins funcionem direitinho. Não tomo banho demorados, apesar de adorar tomar banho - gosto esse que eu adquiti há uns 10 anos, antes eu morria de preguiça de tomar banho (porcona). E nadar, bom, quem me viu no Blog Beach esse ano sabe: pulei do barco e sai nadando - louca.

Enquanto estou no serviço, e eu trabalho de madrugada, eu deixo uma garrafa de 1,5L na minha mesa. O objetivo é tomar esse 1,5L durante a noite e depois mais 1,5L durante o dia = 3 Litros de água.

E você, bebe muita água?

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Em 2010 eu descobri que...

É muito fácil se magoar com as pessoas e que ser decepcionado nem sempre é uma coisa ruim. Descobri que amor a gente não mede, não coloca em palavras e que a gente nunca sabe quando chega ou vai embora. Descobri que família é quem fica do lado da gente quando não temos mais nada na vida. Descobri que existe muita ganância e pouca competência no mundo. Descobri que os amigos de verdade não se importam se você sair na rua vestindo trapinho e que baladas legais rolam em porões também. Descobri que não precisa gastar dinheiro pra se divertir muito e que algumas coisas muito simples - e que estão no nosso alcance e nem sabemos - são muito melhores e bem aproveitadas quando achamos com quem aproveitar. Descobri que algumas pessoas que nem conhecemos podem ser muito melhores do que pessoas que conhecemos há anos e que nunca é tarde pra uma cobra se mostrar uma cobra. Eu descobri em 2010 que muitas coisas são superestimadas e que nem todas as surpresas são boas - mas que todas fazem de você uma pessoa melhor. Descobri que ser amargo e frio não te leva a nada e que revelar seus sentimentos - mesmo que eles sejam precoces - não dói no final.

Descobri que valor é o que a gente dá e respeito é o que a gente conquista.
Descobri que confiança é uma desculpa pra desconfiarmos das pessoas.
Descobri que amor a gente compartilha e pronto.
Descobri que eu adoro viajar mais do que adoro brigadeiro.
Descobri que eu sou uma cozinheira de mão cheia.
Descobri que saudade a gente não cura, aprende a lidar.
Descobri que o mundo não é tão cruel quanto a mídia gosta de pintar.
Descobri que amigos não precisam conhecer você há anos para serem os melhores.
Descobri que "logo ali" pode ser bem longe.
Descobri que um domingo em família pode valer um ano inteiro.
Descobri que carinho a gente não precisa pedir pra ganhar.

Descobri que a vida é bem simples, eu que complicava ela demais.


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domingo, 19 de dezembro de 2010

Em 2010 eu quase...

...morri de tosse e de dor de dente.
...fui parar de gaiato no Programa do Raul Gil (longa história).
...cai da janela do prédio.
...fui atropelada por um carro-forte.
...fui pro exterior sem um puto no bolso.
...subi no palco pra cantar com o Velhas Virgens.

Tá bom né?



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sábado, 18 de dezembro de 2010

Em 2010 tive inveja de...

...de não, do feliz ganhador da Mega Sena acumulada.

Eu não ligo pra grana, sabe? Mas eu queria dar o mínimo de conforto pra minha família. Meu pai é um cara incrível que adora pescar, eu gostaria de ter grana pra comprar uma lancha ou um barco legal e dar de presente pra ele, sabe? Minha irmã queria ter mais filhos, eu adoraria pagar um tratamento ou coisa do tipo pra que ela pudesse me dar mais um sobrinho... E meu sobrinho, pô, o moleque é responsável, gente boa e não pega ninguém, tudo seria mais fácil se ele tivesse um carro...

Assim sendo, ganhar na Mega Sena faria todo mundo feliz: eu poderia vender cocos na praia e a família toda teria todo o conforto que, infelizmente, só uma bolada pode dar.

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A dificuldade de encontrar um lugar para morar

Ai ai, São Paulo não é fácil, viu?

Eu preciso de um lugar para morar. Um quarto, que seja, onde eu tenha acesso a um banheiro limpo e uma cozinha onde eu possa cozinhar. É simples né? Não, baby, não é.

Para alugar um imóvel em São Paulo você precisa: a) comprovar renda de 3 vezes o valor do aluguel e b) ter uma "garantia": fiador, seguro fiança ou caução.

O pessoal acha que é fácil "pô, divide com fulano", mas não é bem assim. Eu não posso locar, minha renda é baixa, meu complemento é feito de frilas e como não tenho empresa aberta, eu compro nota, não tenho como comprovar. Sacou o drama? A pessoa que locaria comigo precisaria, então, comprovar a tal renda de 3 vezes o valor do aluguel. Aí você junta isso com o seguro-fiança que é um porre de aprovar e aproveita e coloca na conta que um apto de 2 quartos não vai sair por menos de R$1000,00 numa região boa, perto de tudo. Não precisa nem abrir a calculadora do Windows pra fazer essa conta: a criatura tem que ter uma renda de, no mínimo, R$3000,00 para poder arcar com esse apto. Na boa? Quem ganha R$3000,00 vai morar sozinho e não vai dividir, né? Pois é, concordamos novamente...

Eu quero não perder as esperanças em achar um lugar pra eu morar. Pode ser dividindo o apto com alguém, pode ser um quartinho numa república, pode ser até uma pensão, desde que eu tenha privacidade... A única coisa que eu peço é que seja um ambiente limpo em que eu possa levar meus amigos sem reclamações... É, eu sonho alto, mas se eu não sonhar o que eu terei pra realizar?

Se você puder me ajudar, me indique para um conhecido ou coloque esse post no twitter, no facebook, no orkut, etc. Prometo que faço um bolo de prestígio pra quem resolver meu problemão ;-)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Em 2010 eu consegui...

...emagrecer 8kg!

Eu sei, nem é muita coisa e eu já engordei eles de novo e já mandei boa parte embora de novo, mas para mim é um exercício de superação, porque significa que eu tenho controlado a minha ansiedade, que desconto toda a carga negativa em outras coisas que não comida...

Emagrecer não é difícil e eu já fiz toda sorte de dietas possíveis - a que mais funcionou foi a dos pontos - mas quando você tem um problema com ansiedade é tudo muito mais complicado... Chefe te olhou torto, uma barra de Suflair; sua amiga não te ligou, meio pedaço de panetone; saudade, 10 bolinhos Panfi e por aí vai...

Não creio que eu tenha um distúrbio alimentar, não mais... Mas ainda é difícil me controlar. Pra começar, eu parei de comprar, porque ter em casa é motivo pra comer, quando você não compra rola aquela super preguiça de ir até o mercado e tal. Aí depois rola policiamento, sabe, você pode comer desde que não vá comer exageradamente.

Ano que vem quero voltar para meu peso ideal, que é de 65kg - eu tenho 1,70 - a verdade é que eu queria chegar nos 60kg, mas acho uma meta inviável por enquanto...

O que importa mesmo é que podem achar fútil o que for, me sinto poderosa com 8kg a menos!

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Em 2010 eu tentei...

...não fazer burradas.

Claro que não deu certo. Essa coisa "pollyana zeitgeist segredo" de pensamento positivo não funciona pra mim - talvez eu seja uma pessimista tão ferranha que não acredite efetivamente no pensamento positivo - mas cá comigo creio que independente do pensamento ser positivo ou negativo, quando a gente erra é como levar uma tábua na cara, mas serve de aprendizado e conhecimento - mesmo que seja com seus erros - nunca é demais.

Cometi alguns erros sim. Não sei se me arrependo totalmente deles, porque talvez se não tivesse errado a vida não teria tido o rumo que teve e que até foi bom... Infelizmente não há e nunca haverá como voltar no tempo, por isso eu prefiro pensar que tudo o que aconteceu, seja burrada seja acertada, fez de mim uma pessoa melhor e mais capaz. Não vou ficar me martirizando porque eu errei, se o fiz foi culpa minha e de mais ninguém, nem quero ficar me lamentando - quando a gente fecha uma página com todos os gritos abafados do coração e da mente, sempre aparece uma novinha para ser preenchida e agora vou focar em encontrar uma nova folha.

E eu juro que acredito nesse pensamento positivo.

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Em 2010 eu pensei em fugir para...

Nossa, pra todo lugar! Acho que de toda a minha vida, esse é o ano em que eu quis e precisava fugir pra qualquer lugar. Eu queria ter que parar de me preocupar, ter de volta minha vida tranquila, dar um rumo para meus pensamentos e tentar sanar minhas dúvidas em relação a tudo e a todos.

Esse ano eu não queria amar e amei. Eu não queria chorar e chorei. Eu não queria aceitar e aceitei. E tudo isso, mesmo que algumas vezes fossem coisas boas, me faziam querer correr pelo simples medo do desconhecido.

Eu queria fugir agora, mas minha fuga seria diferente, porque eu sei que mesmo toda pequena jornada se torna especial quando nos sentimos especiais e, não entendo bem como, é assim que me sinto agora.

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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Em 2010 pela primeira vez...

...eu...

Poxa, não sei. Pela primeira vez em 2010 eu não sei de nada. Não sei como estarei amanhã, não sei o que eu quero para 2011 e não sei o que eu quero da minha vida.

Eu não tenho mais nenhum plano pro futuro. De novo a ideia de vender cocos numa praia naturista no Nordeste me parece extremamente agradável!

Minha barraquinha ali.


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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Meu melhor dia de 2010

Eu perdi a alegria de fazer aniversário depois que a minha mãe morreu, porque ela sempre encomendava - ou fazia - um bolo branco, de nozes e com cobertura de chantilly, que eu comia em doses homeopáticas pra durar mais...

Era especial, fazia eu me sentir especial e, de repente, acabou...

Esse ano, eu comemorei o meu aniversário com algumas amigas - a Amélia, a Fabíola, a Dani e a Renata, pra ser mais precisa - e foi maravilhoso. Ao invés de bolo, pizza de brigadeiro, mas nem é isso que importava, o legal era estar com elas...

Meu melhor dia de 2010 foi um dia tão simples, tão humilde, tão honesto, que não tinha como não ser o melhor.

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domingo, 12 de dezembro de 2010

Meu pior dia de 2010

Em 2010 aconteceram muitas coisas ruins, mas nenhuma delas me deixou com uma sensação de impotência tão grande como quando descobrimos, eu e minha amiga, que ela estava grávida.

Ela havia me ligado e me mandado um e-mail uns dias antes, falando de que estava desconfiada, que ninguém sabia, só eu e que se ela realmente estivesse, não saberia o que fazer. Ela evitou fazer o teste, estava morrendo de medo. Chamei ela pra ir até minha casa, passamos uma tarde agradável juntas, pedi pra ela dormir lá, fui até a farmácia, comprei um teste e dei pra ela. Era a hora de saber a verdade.

Ela tomou, fácil, mais de dois litros de água, mas não tinha a menor vontade de fazer xixi - evitar o inevitável, eu diria - naquela hora ela estava um bagaço. Nunca tinha visto ela sem maquiagem, despenteada, com uma roupa qualquer e naquele dia, ela era o retrato da degradação. Ela estava triste, com uma tristeza tão aguda e doída, que doeu em mim.

Quando veio a confirmação, minha amiga, aquela que sempre passava por cima dos problemas, que sempre tem uma palavra de conforto para todo mundo, chorou. Ela não sabia o que fazer. Se abateu sobre mim uma sensação de impotência por não saber o que dizer naquela hora e por não conseguir dar uma ideia do que ela pudesse fazer... Minha melhor amiga, grávida de um avulso qualquer e eu, a única que sabia da situação, estava de mãos atadas e não tinha como ajudá-la.

Hoje ela e a família aceitaram o que aconteceu, afinal, aconteceu e não tem como voltar atrás. O bebê está lá, forte, saudável, vai nascer no Carnaval. Não consegui ir no chá de bebê, mas pretendo visitá-la bastante, principalmente agora com os últimos acontecimentos - fui relapsa, sai de perto quando ela mais precisou por puro egoísmo e agora vou voltar porque eu sei que ela precisa de mim e porque, de uma maneira mais secundária, eu preciso dela também.

O segundo pior dia do ano foi quando minha avó faleceu e eu não pude ir no velório. Senti a mesma sensação de ataduras em minhas mãos. Mas vovó precisava descansar, todos nós já sabíamos disso... Como eu costumo ver alguma beleza até nas tragédias, eu vejo que Vovó foi encontrar com minha Mamãe, de quem ela sentia muita falta e vai finalmente descansar, não tem mais dor onde ela está agora e o sofrimento se foi.


Esse post faz parte do Meme das Antigas e é um excelente exercício de memória em 2010. Alguns posts são bem divertidos, esse aqui é mais denso, a parte legal é que você pode brincar também. Clique aqui!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Minha compra de 2010

Nunca vou me esquecer do dia em que acordei com uma sensação estranha, molhada, grudenta... Tomei um banho gelado para clarear as ideias e sai dali correndo, rumo certo.

Entrei no recinto sabendo o que procurava. Ao encontrá-lo e enfim estar de frente a ele, meu corpo tremeu num arrepio de prazer único. Não mais desmaiaria, não mais quereria morrer a estar longe de sua presença...

Meu ventilador é meu mais novo amado.

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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Minha música favorita em 2010

Acho que o "Bolero de Ravel" é minha música favorita da vida toda... Não é porque eu quero dar uma de intelectual que curte música clássica, eu até gosto mas meu negócio de verdade é chiar tamanco no pé de serra, mas acontece que algumas dessas músicas eternas, grandes clássicos ou qualquer nome que você queira chamar me inspiram, limpam minha mente e me acalmam.

No caso do "Bolero de Ravel" - que nem é um bolero - eu lembro do meu pai e da minha mãe. Minha mãe não se cansava de assistir a esse vídeo e meu pai ouvia toda noite antes de ir dormir - pra acordar tranquilo, ele dizia. Acho que é a música que minha mãe mais gostava, também... A verdade é que nem papai, nem eu, nem a Tata e nem o Marquinhos conseguimos ouvir essa música sem derramar algumas lágrimas de saudade. Minha mãe me ensinou muitas coisas, mas entre as mais preciosas foi aprender a escutar e admirar uma boa música.

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Ela tem 17 minutos, na verdade, mas esses 6 já valem!




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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Meu Show Preferido de 2010

Acho que nunca na minha história fiquei tanto tempo ser ir em shows como nesse ano de 2010. Perdi o SWU, perdi o Planeta Terra, perdi o Belle And Sebastian... Ou seja, esse ano, tá difícil...

Em maio eu fui num show que eu não ia há tempos: Rastapé. Eu sei que muita gente acha que nem combina comigo e muita gente discrimina porque acha que é tudo no naipe "Calypso", mas eu AMO um forró. Um bom xote e um bom pé de serra pra dançar e você vai ver uma garotinha super feliz!

Nesse show eu dancei MUITO. Há anos que eu não dançava tanto - e se não fosse a sapatilha pentelha saindo do pé, eu teria dançado ainda mais. O gostoso de sair pra dançar forró é que quem vai pra esses lugares não tá interessado em ficar com ninguém, nem ficar de pegação, sempre tem uns e outros, mas é a minoria. Pessoal vai pro Remelexo, pro Canto da Ema, pro Secreto, etc., pra dançar.

Por isso, mesmo que eu tivesse ido esse ano em todos os shows que eu queria ir, talvez eu não tivesse ficado tão feliz quanto em Maio, quando fui pro Canto da Ema ver o Rastapé tocar e me acabei de dançar.




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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Comer, comer...

Não é fácil ser gordinha. Não é nem pelo fato das roupas não ficarem tão bem de primeira, nem pelo fato dos pés incharem, nem por se sentir mal e ficar escondendo a barriga. Ser gordinha é difícil porque comer é muito bom.

Eu adoro macarrão. Massa é comigo mesmo. Eu até tento me policiar, mas quando estou chateada - o que é o caso no momento - tudo que eu gostaria era de fazer uma bela panelada de macarrão com queijo ralado - sem molho até - e comer inteiro, sozinha...

Meu problema com ansiedade ficou muito pior depois que minha mãe faleceu. Antes eu ainda tinha vontade de me controlar, hoje eu penso "comer é um dos maiores prazeres da vida, aproveita antes que seja tarde" e eu quero aproveitar. Já me passou pela minha cabeça que se um caminhão me atropelar ali na esquina, eu vou querer ter comido tudo que me deu vontade, porque eu não quero passar o resto da eternidade dormindo e com vontade de comer o benedeto macarrão, sabe? É uma coisa totalmente gorda e egoísta, mas faz sentido pra mim...

Sei que não é saudável ser "gordinha". Sei que também não é saudável ganhar de brinde um distúrbio alimentar com a dieta. Eu quero fazer dieta, sim, mas eu quero continuar comendo o que me dá prazer e o que me satisfaz...

Será que é tão complicado assim entender isso? Será que eu sou tão enorme de gorda assim que eu não consigo entender isso?

Meu lugar preferido em 2010

O começo do ano de 2010 foi bem difícil para mim. Quando não conseguia mais aguentar, eu tomava um ônibus e ia até um lugar chamado "Praia das Conchas", em Itanhaém. Lá tem um paredão de pedras, que dá numa caixa d'água, uma praia e outro paredão de pedras que chega em outra praia - tem, inclusive, um caminho de madeira.

Eu ia pro lado do paredão sem caminho, sentava lá e ficava olhando o mar.

Quando eu era mais nova, antes de ir pro vôlei, meu pai sempre me levava uma "marmita" e íamos nesse mesmo lugar comer. Na primavera dá pra ver as tartarugas que estão imigrando. Nenhum lugar no mundo me transmite tanta paz quando aquele cantinho, em cima das pedras...

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Koni Store São Paulo

Ontem rolou uma festinha bacana na Koni Store São Paulo. A rede de lojas que reinventou o Temaki tem agora uma loja na Alameda Jaú, pertinho da Rua Augusta e da Av. Paulista. No Rio ninguém mais fala "vou comer Temaki", todo mundo come "Koni", porque o diferencial deles está na mistura de sabores, no fugir do tradicional e é tudo bem acessível, é claro que ia virar mania : )

Me acabei de comer Hot Cubes, uns cubinhos de steel (salmão) que lembram aqueles chicken popcorns. Foi servida com os cubinhos uma maionese Hellmann's Supreme, fora que além do tracional Shoyo na mesa, tínhamos também Shoyo c/ Wasabi (todo mundo geralmente mistura, lá já tem a mistura), Teriyaki e gergelim.

O Koni de Steel com Cream Cheese é um absurdo de gostoso! Você sente bem o gosto do peixe fresquinho, assim como nos Rolls Filadelfia Steel (acho que era isso, não lembro bem), um hot roll diferente com o toque simples da cebolinha. Pra completar, Koni DOCE. Gente, Prestígio - cocada mole com NUTELLA - eu queria ter comido uns 10 daquele, mas eu já estava abarrotada de tanto comer! Hahaha!

Fora o cardápio delicioso - e super ace$$ível -, o ambiente é aconchegante, foge das cores "vermelho, preto, branco", tudo é laranja (e quem me conhece há muito tempo sabe que é minha cor favorita no mundo) o que transmite uma sensação de alegria, bem estar.

A Koni também está com uma promoção bacanuda, a "Koni Toca Seu Som", você compra um Kombo (que custa em média R$13 - pelo que eu lembro do cardápio, deixo claro) e com mais R$9,90 você ganha Caixinhas de Som estampadas super legais!

Sábado eu pretendo voltar lá com o meu priminho. Ele adora "peixe cru", no mercado é a primeira coisa que ele vai ver, se tem peixe do jeito que ele gosta, se acaba no sashimi e tenho certeza que vai adorar os hot cubes... Pra uma criança que troca - fácil - o McDonald's por temaki, o Koni será muito bem vindo!

Ambiente aconchegante - tudo laranja <3

As caixinhas da promoção!

Eu, Alê, Cíntia, Lili e a Luísa - que se acabou no camarão!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Meu livro favorito em 2010

Falei num post esses dias atrás que Harry Potter faz parte da minha vida de uma forma única. Por isso demorei tanto pra ler o último livro, não queria que acabasse...

O último livro do meu herói adolescente... Eu descobri um mundo novo estudando de manhã, ele descobriu que era bruxo, eu fui arrogante, ele era arrogante, eu fui prepotente, ele era prepotente, eu senti medo, ele sentiu medo... Tem como não se identificar? Claro que isso torna os adolescentes meio iguais e tal, mas acho que é nessa igualdade de sentimentos que, quando adultos, nos tornamos seres totalmente individualistas.

Acho que eu já disse tudo sobre o meu livro do ano nesse post.


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domingo, 5 de dezembro de 2010

sábado, 4 de dezembro de 2010

Meu site/blog favorito em 2010

Eu não conheço a Patrícia. Nunca vi e nunca tinha ouvido falar até o começo do ano, quando comecei a acompanhar suas postagens religiosamente no "Te amo, porra".

Tem dias que eu discordo profundamente dela, mas tem dias que eu entendo. Não é um blog que eu costumo comentar - até porque os comentários rendem boas discussões e nem sempre estou disponível (leia com vontade) de ficar dando F5 pra ver se alguém responde - então eu vou lá, leio, penso um monte, choro, me identifico e pronto.

Quando dá vontade, vou lá e releio algum post aleatório. Porque não é bem o que a Patrícia escreve, é o jeito como ela consegue expressar os sentimentos dela, do mais engraçado até o mais agudo e triste. Eu até tentei imitar ela algumas vezes, mas como eu acho não só o meu vocabulário limitado como também tenho essa dificuldade absurda em explicar as coisas escrevendo, me reservei ao direito de ler e de pensar, pensar muito.

Patrícia é uma mulher guerreira e corajosa. Todo mundo pode estar lá no blog rindo, mas ninguém sabe como a Patrícia está de verdade - e ela não é uma pessoa triste e depressiva como alguns posts podem demonstrar - mas sim alguém que precisa enfrentar muita coisa e que precisa desabafar.

Te garanto que se você fizesse o mesmo as coisas pareceriam "não tão ruins assim".

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Como consertar um grande erro.

(Esse post trata do problema com a promoção da NISSAN. Para entender tudo, clique aqui, aqui e aqui.)

Sabe aquela velha história de que panela velha é que faz comida boa? Isso se aplica a ações em Redes Sociais. Quando uma marca procura uma agência para entrar nesse meio, eles também não sabem muito bem o que esperar e, vamos ser sinceros, ninguém sabe. O planejamento não deve ser só em cima de agradar o cliente, gerar visualização, ele deve ser voltado para a experiência do usuário e, principalmente, em como a marca e a ação agregam valor a ele.

Quando eu vi a @anarina (a Aninha) pedindo RTs no Twitter para ajudar a ONG Família Santa Clara, eu não pestanejei em ajudar. Eu enchi o saco da timeline inteira com a quantidade de RTs porque ali eu via a oportunidade de fazer algo interessante de verdade para quem precisa de verdade - ora, eu poderia ter entrado na promoção, mas não, eu e pelo menos 80% da minha timeline (coloca ai que eu sigo mais ou menos 450 pessoas, 80% dá umas 360 pessoas) estavam contribuindo, se for jogar a influência dessas pessoas em cima desse número eu chuto que alcançaríamos umas 5000 pessoas mais ou menos. Não é pouco e pra chegar no número (absurdo) de 44.500 já era um excelente começo.

Só que o que mais tem por aí é gente que acha que dando um "jeitinho" vai conseguir as coisas... Um perfil no twitter aparentemente usou script para ganhar a promoção. Ganhou um carro, mas não tem mais caráter, o que pra algumas pessoas pode não significar absolutamente nada, mas que para mim e para os 80% engajados em ajudar a Família Santa Clara significa muito, porque foi essa pessoa sem caráter que ganhou um prêmio sem esforço, sem realmente participar da promoção, ou seja, melando a ação inteira. Eu não li os termos, mas geralmente quando dá-se a fraude a pessoa é automaticamente suspensa, porém o pessoal não "viu" a fraude quando mostrada. Por que? Provavelmente porque eles querem mostrar números ao cliente. Pra eles, talvez, não importa quem tenha ganho, mas importa sim mostrar ao cliente que "olha, essa pessoa retuitou as 44.500 vezes e conseguiu o carro e veja quanta gente ajudou ela" e na verdade, ninguém ajudou em nada... Se for isso, só digo que como alguém que já trabalhou com Social Media (vide meu post Curriculum Vitae), eu teria vergonha de falar que trabalho com eles. Porém, nem tudo está perdido e eles podem recuperar sua reputação como agência (porque a galera já está metendo o pau) e, principalmente, podem recuperar a imagem do cliente.

Independente da alegação de fraude do usuário vencedor e, se mesmo assim forem dar o prêmio para eles, seria muito interessante se o pessoal fosse cara de pau pra chegar na galera da Nissan e falar "olha, uma galera entrou na promoção no super engajamento pra ganhar o carro pra uma ONG, eles não ganharam, será que rola dar o carro pra ONG porque isso geraria um super buzz positivo entre as pessoas que estavam tentando ganhar?" - Gente, topavam na hora.

Sério, se eu como cliente estivesse ciente da porcaria toda que aconteceu, é claro que eu daria o carro pra ONG. Um carro pra Nissan não é nada, mas pra ONG é coisa pra caramba, eles sabem disso e se a agência que faz o intermédio promoção/Nissan for realmente boa, eles serão sinceros e mostrarão o que poderá ser feito para arrumar tudo - principalmente a cara da Nissan nas Redes Sociais.

Queridos, merda acontece. Tenham sempre isso em mente, porque mesmo que a ideia seja genial pode acontecer de um infeliz acabar com ela, porque hoje vivemos num mundinho individualista onde, para alguns, dá pra passar por cima do interesse e das regras de boa convivência da sociedade em proveito próprio. O que fazer então? Usar da sinceridade e de boas palavras pra tentar arrumar as coisas, isso é ser VOLÁTIL. Para a marca, entender tudo o que aconteceu e mostrar que não quer só ver números, mas que se importa com as pessoas, isso é RESPEITAR. E respeito é difícil achar por aí.

Meu filme preferido em 2010

Em 2010 eu descobri que o trash é legal. Vi desde "Madrugada dos Mortos" até os mais brucutus como Mercenários. Mas acho que em meio a todo esse caos, zumbis e sangue jorrando, nenhum filme me marcou tanto em 2010 como Mártires.

Uma menina torturada consegue fugir, é resgata e vai para um orfanato, mas ela se lembra de quem a torturou e quer se vingar, ela é atormentada por um espírito que inflinge marcas no corpo dela e, no orfanato que a acolheu, conhece uma garota e faz uma amizade simples e singela com ela, tanto que ela só consegue confessar as coisas horríveis que passou para sua amiga. Quando mais velha, ela acha os agressores, vai em sua casa e finalmente consegue sua vingança... Mas, quando as amigas vão ver, aquelas pessoas são só a ponta do iceberg.

Lendo assim, não parece um filme bom, né? Nem parece um filme delicado, parece violento e perturbado. Ele é, em alguns momentos, mas em outros ele mostra a força de uma amizade e, principalmente, a força de uma pessoa, seus limites, a negação e a aceitação diante de fatos que se apresentam em sua total brutalidade e que são transformados em um sentimento capaz de dar vida a quem lhe foi privada.

Recomendo. Martyrs (em inglês) é um filme francês de 2008 que eu só descobri em 2010 e que, de alguma forma, me tocou e me mudou.

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Mas 2010 ainda não acabou, vou tentar...

...não cortar o cabelo de novo.
...não gritar com ninguém.
...controlar meus gastos.
...ir numa manicure que presta.
...andar mais a pé e menos de ônibus.
...comprar presente pra família inteira.
...aprender a fazer bolo de fubá.
...comer menos carboidratos.
...não esquecer mais minhas chaves.
...dieta porque agora só falta um mês pra mostrar a pança pra galerë na praia.
...parar de tentar colocar o calcanhar no pescoço porque eu tô "véia".
...comer mais sorvete.



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Pera aí, 2010 tá acabando?

Ô ano que passou VOANDO. Nem vi que tinha chegado no final, quando eu me dei conta, dezembro... Natal, Ano Novo, amigo-secreto, neném da amiga pra nascer, reveillón no interior ou na praia ou em casa, ninguém decide nada, caramba como está caro o panetone, tia Carol me compra um brinquedo?

Final de ano a gente corre, corre, corre, não pra acabar logo, mas pra tentar aproveitar o restinho do que você deixou passar.


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Curriculum Vitae

Eu ficava no balcão da sorveteria quando era pequena, minha função era espetar a colher no sorvete das pessoas. Esse não foi meu primeiro emprego de verdade, mas é o que eu mais gostei, porque eu via muita gente.

Meu primeiro emprego de verdade foi na "Rosélia Braga", uma escola onde minha irmã era vice-diretora. Eu ficava na secretaria, fazia declarações escolares, históricos escolares, fuçava na vida dos alunos, montava carteirinha e ficava de olho em eventuais briguentos que pudessem aparecer. De vez em quando surgia algum pai/mãe meio problemático, daqueles que a gente fica até com dó da criança (por mais que seja um capetinha) porque sabe que a culpa de verdade não é dela.

Fui trabalhar, então, na prefeitura. O primeiro setor que passei foi o de Divida Ativa, que eu, aliás, detestava. Não pelo trabalho em si, que consistia em guardar fichas nos arquivos - que é meio ridículo né? - mas pelo pessoal. Não me aceitavam ali dentro, não gostavam do meu corte de cabelo, nem da maquiagem carregada nem do visual meio bizarro que eu usava na época. Eles eram todos meio fanáticos religiosos e não aceitavam quando eu não participava das "orações" deles e tal, porque eu não sentia no meu coração que eu precisasse daquilo, prefiro praticar a minha fé do meu jeito e eles me julgavam por isso.

Mudei de setor e fui pro Comércio. Opa, lá era bem legal! Tinha uma supervisora gente boa e uma diretora genial, peguei o jeito do serviço rapidinho - enquanto na DA eu ficava arquivando fichas, aqui eu tinha que fazer os cadastros no micro, receber, arquivar e encaminhar processos e fazia atendimento ao público - não lembro bem porque eu sai, mas acho que foi por causa do meu ex-namorado, ele não gostava do fato de eu trabalhar e ele não, daí ele pediu pra eu não trabalhar e ficar mais tempo com ele. Eu tinha 17 anos e me dava o direito de ser burra, mas aprendi a lição.

Um ano depois entrei no projeto social. Como era BOM trabalhar no projeto! Além de fazer minhas funções como assistente administrativo - a papelada de RH, controle das crianças, assessoria de imprensa e programações de atividades - eu ainda tinha o prazer de descer no pátio e jogar queimada, futebol, pular amarelinha e conviver com aquelas crianças que me ensinaram muito - ali eu não só via como pais podiam ser problemáticos e influenciar as crianças negativamente, como também vi muitas crianças tão inocentes que nem se davam conta dos problemas a que se sujeitavam. Era triste, mas elas encaravam com tanta alegria, que não tinha como sair de lá mal... Toda tragédia tem sua beleza, não é?

Um dia eu decidi que queria mudar de vida. Ficar rica. Hahahaha, podem rir, até eu estou dando risada. Eu achei que fosse fácil, que era só estar no lugar certo, então mudei para São Paulo. Trabalhei em três agências, todas com Social Media, numa delas eu era uma "semeadora", eu tinha que ajudar a ação a se promover dentro das redes sociais - tipo uma PR 2.0, com menos glamour -, em outra eu fui uma espécie de gerente onde eu pensava nas ações, o cliente aprovava e eu colocava o pessoal pra trabalhar - confessar que eu adorava o pessoal, por isso era muito mais fácil trabalhar com eles. Numa outra, a mais recente, eu também fui muito feliz, porque tinha que alimentar blogs, trazer pessoas pra seguirem as marcas nas redes sociais, tinha que ter boas sacadas pra escrever no facebook e no twitter - eu estava no meu ambiente, por isso era fácil - fora que o pessoal de lá era um amor, sinto saudade. Aliás, sinto saudade de todo mundo que eu tive o prazer de trabalhar nessas agências, porque eu aprendi muito com eles.

Antes de trabalhar nessa agência mais recente eu trabalhei no puxadinho mais legal do mundo. Lá eu entrei como redatora, comecei com pequenas notas, depois e-mail marketing e até catálogos! Não só adquiri muita experiência com o chefe mais legal do mundo - o Pavoni - como também aprendi que roxo e verde não combinam (por mais que eu queira), que tem pessoas que não sabem redigir um e-mail e vão te culpar por isso, mas elas podem porque estão pagando e, não menos importante, o cliente tem (quase) sempre razão. Pois é, tive que aprender essas coisas quando comecei a cuidar do cronograma e da agenda apertada do pessoal de design e do chefe - que já não era mais o Pavoni na época - acabei virando uma faz-tudo, de ligar pro cliente cobrando material, ligar pro fornecedor cobrando a prova e ligar pro Habbib's pra pedir esfiha - porque de madrugada todo mundo precisa comer.

Hoje eu trabalho com clipping. Busco na web uma porção de clientes e eles lêem só o que interessa. Para as assessorias de imprensa - e eu já trabalhei com isso sei como é - esse trabalho é fundamental e é bom saber que existem empresas especializadas nisso. Eu gosto do que eu faço, não tem glamour mas é simples, é fácil, é intuitivo e, como não preciso pensar muito pra fazer, ainda consigo ter tempo pra pensar.

Se eu gostaria de voltar pra alguma agência? Gostaria. Sei que com a minha bagagem posso ser muito útil, mas se pudesse escolher com certeza voltaria para redação. Não sou genial, mas tenho boas sacadas. Agora, se eu pudesse voltar no tempo, hoje eu levantaria cedo pra ajudar a Mamãe a arrumar a sorveteria porque mais tarde eu teria colherinhas para espetar no sorvete alheio...