quinta-feira, 28 de abril de 2011

Bróder

Entre os dias 26 e 28 de abril (anteontem, ontem e hoje), rola o Youpix, um encontro de gente que faz a internet e faz parte da internet. Eu, particularmente, gostava mais de ir no evento num lugar pequeno e conhecer todo mundo, mas porque eu sou egoísta e adoro gente puxando meu saco - quem não gosta fecha o navegador e vai tricotar. Claro que eu fico feliz - mais pela Bia Granja - do evento ter crescido tanto e, nessa edição, ser no Porão das Artes no Ibirapuera e ter pessoas famosas como o Rafinha Bastos.

Famosas?

Eu vi uma tietagem ou outra por lá em cima do cara. Todo mundo quer ser bróder, quer tirar foto, quer contar uma piada que acha super engraçada (dica: ele não quer ouvir), mas não é aquela coisa beatlemaníaca que eu imaginei que seria. Até não muito tempo atrás, quem aparecia na televisão era, para os pobres mortais, alguém num patamar superior porque "oh, ele é famoso!". Hoje você dismitifica o cara que aparece na TV - ele é famoso porque o Brasil inteiro conhece a cara dele, mas ele não é mais inacessível, ele não está mais acima do bem e do mal, ele até te manda reply no Twitter se você mandar alguma coisa que vale a pena (se não respondeu no terceiro só leia e pare de insistir).

Procurei uma foto do Rafinha no Youpix pra colocar aqui, mas não achei. Todos chora.


A nossa geração matou o "famoso" e criou as "subcelebridades", matou o "cara da TV" e criou o "cara normal" - e isso é ótimo. É bom ter os homens e mulheres da TV como "exemplo" (entre aspas porque Flora não é pra ser seguida), mas eles não precisam mais ser as pessoas que ditam a moda (beijo pro Clone), não precisam mais ser as pessoas que ditam comportamentos (o Mocotó tá gordo, de cabelo curto e ataca de DJ) e, principalmente, não precisam mais influenciar na personalidade das pessoas (Viúva Porcina me despreza)...

Tolinha.
No final, eu fiquei feliz do pessoal tirar fotos com o Rafinha Bastos e eu, no alto da minha relevância, poder ver isso e achar fofo. Um fato? Eu prefiro mesmo não ter a responsabilidade de estar no lugar dele...


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